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Concílios

Concílio de Cartargo Sob Cipriano (257 d.C)

Tradutor: Marcos Zamith

O Sínodo realizado em Cartago sobre o qual presidiu o Grande e Santo Mártir Cipriano, Bispo de Cartago.

Quando muitos bispos se reuniram em Cartago nas Calendas de Setembro a partir da província da África, Numídia e Mauritânia, com os presbíteros e diáconos (a maior parte das pessoas sendo igualmente presente) e quando as letras sagradas de Jubaiano para Cipriano foram lidas, e as respostas de Cipriano a Jubaiano, sobre batismos heréticos, assim como o que o mesmo Jubaiano escreveu depois a Cipriano,

Cipriano disse: Vocês ouviram, meus caríssimos colegas, o que o nosso bispo companheiro Jubaiano me escreveu, tomando conselho da minha pequenez relativa aos batismos profanos e ilícitos dos hereges, e a resposta que lhe fiz; sendo da mesma opinião como fomos em ocasiões anteriores, aqueles hereges que vêm para a Igreja devem ser batizados e santificados com o batismo da Igreja. Além disso, também foi lida para vocês a outra carta de Jubaiano, em que se responde por sua devoção sincera e piedosa à nossa carta; não só ele concorda com isso, mas ofereceu graças por ele ter sido assim instruído por ela. Portanto, resta somente que nós, cada um de nós, um por um, digamos a nossa opinião nesse assunto, sem condenar ninguém ou remover ninguém que não concorde conosco do direito à comunhão.

Pois nenhum [de nós] se estabeleceu [ser] bispo [dos bispos] ou tentou com pavor tirânico forçar seus colegas a obedecer a ele, uma vez que cada bispo tem, pela licença de liberdade e poder, sua própria vontade, e como ele não pode ser julgado por outro, também ele não pode julgar o outro. Mas aguardamos o julgamento de nosso Senhor universal, nosso Senhor Jesus Cristo, que unicamente e sozinho tem o poder, tanto de nos avançar no governo da sua Igreja, quanto de julgar nossas ações [naquela posição].

[Os bispos então, um por um, declararam contra o batismo herético. O último de todos (col. 796)]:

Cipriano, o Confessor e Mártir de Cartago, disse: A carta que foi escrita a Jubaiano, meu colega, estabeleceu mais plenamente minha opinião de que os hereges que, de acordo com o testemunho evangélico e apostólico, são chamados adversários de Cristo e anticristos, quando eles vêm para a Igreja, devem ser batizados com o único batismo da Igreja, para que possam se tornar amigos em vez de adversários, e cristãos em vez de anticristos.