1 – INTRODUÇÃO
No dia 22 Março 2013 foi publicado aqui uma matéria sobre São Cipriano a pedido de alguns leitores que nos mandavam emails com algumas dúvidas surgidas ao lerem sites protestantes falando aos montes sobre a questão de São Cipriano e Santo Estevão. Um desses sites é de um rapaz chamado Lucas Banzoli que em seu texto com inúmeras cópias de outros sites tentou responder a um texto em que Fernando Nascimento refuta as suas acusações, afirmando que o mesmo tinha adulterado os Escritos de São Cipriano (Quando foi refutado, ficou revoltado e resolveu atirar pra tudo quando é lado. Vai ficar revoltadinho aqui também). Nessa matéria cita o concílio de Nicéia, mais precisamente o Cânon VI, segundo ele dizendo que ali era o próprio cânon, mas ora, ao se verificar no original não encontramos nada do que ele diz ser o cânon, mas mesmo assim ele atribui ao cânon, então em nossa matéria afirmarmos que ele (quer dizer nem citamos o nome dele) adulterou o texto, e obviamente adulterou, pois atribui algo que não é do cânon original a ele.
Após isso, veio com uma resposta hilária a nós, ignorando todo o meu texto sobre são Cipriano, focando apenas em um ponto, o que pra ele seria onde ele se sairia por cima. Ai vem nos mostrar que vários sites católicos tem a mesma coisa e que ele não adulterou nada. Veremos se isso é verdade. O que é de se estranhar é que o sr. Lucas esperou alguns dias até o site protestante, que ele acessa, tentar rebater a minha afirmação para então produzir sua resposta, mas parece que não é de se estranhar até por que sua resposta ao Fernando Nascimento, o que mais tem são coisas copiadas destes sites.
Sempre procurei rebater as coisas que considero erradas e que vou encontrando aqui e ali, nas leituras dessa vida, tomando-as pelo que elas são, procurando entender o fundo do pensamento do autor e, de preferência, evitando centralizar no próprio as conclusões a que chego. O sr. Lucas banzoli, ao contrário, prefere ficar apontando com o dedo a pessoa que escreveu. Banzoli escreve como se estivesse num picadeiro de circo entretendo seus discípulos boquiabertos: – “Fenomenal”. Acontece que as pessoas inteligentes, que gostam de conhecer a verdade, quando vão ao circo, é para levar seus filhos. Jamais pretenderiam encontrar sob a lona respostas às suas indagações transcendentais. Como este rapaz não está muito interessado na verdade, montou um circo que ele chama de site e blog. Porque a primeira coisa que se deve reconhecer os artigos de “respostas”, são apenas a difamação, a manipulação dos leitores e seu desprezo por aquilo que seus contendedores escreveram.
É evidente que um autor que pretenda investigar a verdade não começa jamais por transportar seus leitores a uma situação de discurso tão distante da situação real, nem muito menos por dar a esse simulacro, mediante truques de estilo, uma espécie de “segunda realidade”.
2 – AS TÁTICAS DELE
Esse rapaz que se acha irrefutável, nada mais é do que uma piada travestida de “abobogista” de internet. Eu rio as gargalhadas, sério mesmo. As “refutações” que ele produz são da pior qualidade que se possa ter, as técnicas usadas por ele são as seguintes:
1 – Na resposta, menospreza o texto do adversário, por melhor que ele seja, para dar o leitor a impressão de que ele acha o texto uma piada e fácil de refutar.
2 – Infla seu ego nas respostas. Acha que ninguém consegue refuta-lo, e que todo mundo que tenta, leva surra. É só vê suas resposta ao Fernando, antes mesmo de começar a responder já diz que está “dando cacetada” no contendedor, não espera nem o leitor julgar o debate.
3 – Faz um TEXTO ENORME e prolixo. Com um monte de informação solta, coloca um monte de coisa que não tem nada a ver com o tema proposto pra dificultar uma resposta.
4 – Copia um monte de coisa Non-sense de outros sites, nem coloca a fonte e diz que é dele, em qualquer texto dele, metade é control c, control V.
Essas são basicamente as técnicas dele, sabendo isso qualquer criança refuta esse rapaz. Eu infelizmente não tenho tempo pra ficar escrevendo textos enormes para refutar as baboseiras que ele escreve, não tenho tempo nem para escrever para meu próprio site.
Ele acha que as matérias dele não são respondidas pelos católicos, por que eles não têm resposta. Muito pelo contrário Lucas Banzoli, ninguém quer perder tempo refutando suas besteiras.
3 – SITES CATÓLICOS COM TRADUÇÃO DELE
Lucas Banzoli afirma que vários sites católicos têm a mesma tradução que ele coloca como o cânone e então ele não invadiu nenhum site católico para por essa tradução lá. Mas ora seu Lucas Banzoli, leia o que você mesmo escreveu:
É por isso que o tão famoso Concílio de Nicéia (325 d.C) declara em um de seus cânonesde forma clara e explícita que a autoridade de Roma se limitava à própria Roma:
“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força” (Concílio de Nicéia, Cânon VI)
Veja que você diz que aqui É O CÂNON VI, depois vem justificar com o epítome que está em sites católicos? Todos os sites católicos trazem o Epítome antiga de cada cânon (aposto muito que você sabia disso antes de ler no e-cristianismo), mas ninguém diz que é O PRÓPRIO CÂNON.
Como eu mostrei na minha matéria em um site protestante em inglês que tem a famosa tradução NPNF de autoria de Philip Schaff, não tem nada disso no cânon:
“Let the ancient customs in Egypt, Libya and Pentapolis prevail, that the Bishop of Alexandria have jurisdiction in all these, since the like is customary for the Bishop of Rome also. Likewise in Antioch and the other provinces, let the Churches retain their privileges. And this is to be universally understood, that if any one be made bishop without the consent of the Metropolitan, the great Synod has declared that such a man ought not to be a bishop. If, however, two or three bishops shall from natural love of contradiction, oppose the common suffrage of the rest, it being reasonable and in accordance with the ecclesiastical law, then let the choice of the majority prevail.” (Cânon VI – CCEL)
O texto diz “since the like is customary for the Bishop of Rome also” tradução: “uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também”, em nenhum lugar do texto tem a mesma coisa da epítome. Se o Lucas Banzoli sabia que era a epítome, de caso pensando, desonestamente atribui a epítome como o cânon para justificar suas bravatas, logo falsifica, mesmo sendo uma interpretação não é o que diz o texto, portanto falsificou.
Se eu quisesse ou não soubesse dizer que o que ele transcreveu era a epítome do cânon, não teria citado a própria tradução do Philip Schaff que eu coloco linkado, e que vem com cada epítome em nota. Coloquei para os leitores saberem que aquilo não pertence ao cânon, mas o Lucas Banzoli atribui a ele, e depois vem com desculpas dizer que não.
Nos textos originais do concílio que também mostrei, não há nada do que ele posta como sendo o cânon:
“ς′. Τὰ ἀρχαῖα ἔθη κρατείτω τὰ ἐν Αἰγύπτῳ, καὶ Λιβύῃͅ καὶ Πενταπόλει, ὥστε τὸν ἐν Ἀλεξανδρείᾳ ἐπίσκοπον πάντων τούτων ἔχειν τὴν ἐξουσίαν,ἐπειδὴ καὶ τῷ ἐν τῇ Ῥώμῃ ἐπισκόπῳ τοῦτο σύνηθές ἐστιν· ὁμοίως δὲ καὶ κατὰ τὴν Ἀντιόχειαν καὶ ἐν ταῖς ἄλλαις ἐπαρχίαις, τὰ πρεσβεῖα σώζεσθαι ταῖς ἐκκλησίαις. Καθόλου δὲ πρόδηλον ἐκεῖνο, ὅτι εἴ τις χωρὶς γνώμης τοῦ μητροπολίτου γένοιτο ἐπίσκοπος, τὸν τοιοῦτον ἡ μεγάλη σύνοδος ὥρισε μὴ δεῖν εἶναι ἐπίσκοπον. Ἐὰν μέν τοι τῇ κοινῇ πάντων ψήφῳ εὐλόγῳ οὔσῃ, καὶ κατὰ κανόνα ἐκκλησιαστικὸν, δύο ἢ τρεῖς δι᾽ οἰκείαν φιλονεικίαν ἀντιλέγωσι, κρατείτω ἡ τῶν πλειόνων ψῆφος.” (Cânon VI – Em grego)
O texto em latim desmente da mesma forma:
“Antiqui mores obtineant, qui sunt in Aegypto, Libya et Pentapoli, ut Alexandrinus episcopus horum omnium habeat potestatem, quoniam illa est Romano etiam episcopo consuetudo. Similiter autem et in Antiochia, et in aliis provinciis privilegia serventur Ecclesiis. Illud autem omnino manifestum est, quod si quis praeter sententiam metropolitani factus sit episcopus, hunc magna synodus statuit non oportere esse episcopum. Si vero communi omnium suffragio rationi consentaneo, et secundum ecclesiasticum canonem, duo aut tres contentiose, seu propria pertinacia inducti contradixerint, obtineat plurimorum sententia.” (Cânon VI – Em Latim)
Não vemos em nenhum lugar a tradução “O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma.”
Logo, sim, passa de uma armação sua. Você malandramente pega o epítome (que você nem sabia que era) que não é nada oficial e atribui como sendo o cânon. Por que não colocou a tradução original do cânon na integra?
Por favor Lucas Banzoli me mostre o original grego do cânon, onde você achou isso ai que você diz ser o cânon!
4 – ANALISANDO A TRADUÇÃO (RESPONDENDO ELE E AO CARA QUE ME DEIXOU “CHUPANDO DEDO NO GREGO” Rs)
Segundo o Lucas Banzoli, o site e-cristianismo que esclareceu a um leitor sobre a questão do cânon e da atribuição da epítome, como sendo o que estava escrito no cânon, me deixou “chupando dedo”, ao mostrar “no grego” uma possível interpretação do cânon, ele nem esperou eu responder o artigo deste site. Além disso eu li no site e não vi nada demais, educadamente, ao contrário dele, o autor do site mostra que nossa interpretação é possível:
“Aqui nos deparamos com a grande pergunta: a que se refere τοῦτο nesta frase? Como o pronome demonstrativo é neutro singular, provavelmente se refere a uma cláusula anterior. E assim, poderia apontar, como sugere o texto católico, a “ter o poder sobre todos estes” (πάντων τούτων ἔχειν τὴν ἐξουσίαν). Mas poderia também simplesmente se referir a “ter o poder” (ἔχειν τὴν ἐξουσίαν), sem entrar nos méritos de especificar sobre quais territórios Roma teria este poder.”
Ora, ora, acho que o Lucas Banzoli anda lendo demais, o escritor do site diz, mesmo não admitindo, que nossa afirmação é provável, mas faz sua exegese para provar o contrário. Já o senhor Lucas Banzoli diz que ele me deixou “chupando dedo”, nada como criar um cabelo em ovo. O simulacro de Lucas Banzoli só mesmo Glória Peres é capaz de fazer, este rapaz, está perdido fora da Globo.
Vamos para algo mais complexo (Espero que isso aqui não seja demais para cabeça dele).
ς′. Τὰ ἀρχαῖα ἔθη κρατείτω τὰ ἐν Αἰγύπτῳ, καὶ Λιβύῃͅ καὶ Πενταπόλει, ὥστε τὸν ἐν Ἀλεξανδρείᾳ ἐπίσκοπον πάντων τούτων ἔχειν τὴν ἐξουσίαν,ἐπειδὴ καὶ τῷ ἐν τῇ Ῥώμῃ ἐπισκόπῳ τοῦτο σύνηθές ἐστιν· ὁμοίως δὲ καὶ κατὰ τὴν Ἀντιόχειαν καὶ ἐν ταῖς ἄλλαις ἐπαρχίαις, τὰ πρεσβεῖα σώζεσθαι ταῖς ἐκκλησίαις. (Cânon VI – Em grego)
“Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também. Da mesma forma em Antioquia e as outras províncias, que as Igrejas mantenham seus privilégios.”(Cânon VI)
Limitando nossa atenção para a cláusula ἐπειδὴ … τοῦτο σύνηθές · vamos no início assegurar-nos de que a nossa tradução e interpretação representa fielmente o original.
O termo σύνηθές de acordo com Hedricus, denota consuetus, familiaris, e é traduzido por Liddell e Scott como habitual, costumeiro. A frase σύνηθές τινι ἐστιν que usa o mesmos termos é equivalente à conhecida expressão latina familiare ou est consuetum mihi: é meu costume. Ela não pode ser traduzida, “É o costume dos outros sobre mim”. Daí renderização de Hefele também citada por Philip Schaff, “Há um costume semelhante para o bispo Romano” é evidentemente incorreta.
Na verdade, Hefele foi influenciado pela versão antiga do Dionísio, o Menor, que tornou a cláusula assim: Quia et Urbis Romm Episcopo parlis mos est. Esta é insatisfatória, pois não há equivalente para parilis no texto grego, e não há equivalente na versão dionisíaca para o grego τοῦτο. A primeira versão latina – que foi lida no Concílio de Calcedônia – vai mais direto ao ponto: Quoniam et Romano Episcopo hmc est consuetudo, o que coincide com a nossa. Escritores protestantes também têm feito uma exegese do texto como temos feito, embora, naturalmente, eles se esforçem para minimizar o significado do texto.
TRADUÇÕES PROTESTANTES DO VICÂNON
Assim Sheppherd traduz:
“Uma vez que este é também costume do bispo romano”. (História da Igreja de Roma, p. 63)
Neander:
“Uma vez que este é o costume também com o bispo romano.” (Church History, vol. II, p. 162)
Philip Schaff:
“uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também” (NFPF e History of the Christian Church, vol. II., p.275.)
Somos obrigados, então, a assumir, baseados nas próprias traduções protestantes, apesar de suas interpretações non sense, que a nossa tradução é uma reprodução fiel do texto grego.
Depois de ter determinado com a maior precisão possível que o Concílio disse sobre o Romano Pontífice, nosso próximo passo é investigar o significado, o alcance e influência, das palavras do cânone: “Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também.”
Este cânon nem concede novos privilégios à Sé Apostólica, nem confirma qualquer dos já existentes. Por uma razão ou outra, o Concílio não considerou necessário legislar sobre o Bispo de Roma. Ele fortaleceu as mãos dos Patriarcas de Alexandria e Antioquia, e dos exarcas de Pontus, Ásia e Trácia. No Canon VII concedeu um Patriarcado de Honra ao Bispo da Cidade Santa, mas não se atreveu exercício, de qualquer forma, uma autoridade legislativa sobre a cidade de São Pedro.
ANALISANDO A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
O núcleo da dificuldade é o pronome demonstrativo τοῦτο, que se traduz como “este” ou “o mesmo” indicando o objeto anteriormente mencionado. “Este é o costume do Bispo de Roma”. Ao que isto se refere? Que o bispo de Alexandria mantenha seu domínio antigo ao longo dessas três províncias, pois isso é também costume do bispo romano.
Existem apenas duas interpretações possíveis para esse cânone:
1ª Interpretação possível: De acordo com Belarmino e outros, τοῦτο, refere-se ao Patriarcado de Alexandria, e é para ser exposto assim:
“Vera expositio est, Alexandrinum debere gubernare illas provincias, quia Romanus Episcopus ita consuevit; idest, quia Romanus Episcopus ante omnem Conciliorum definitionem consuevit permittere Episcopo Alexandrino regimen Egypti, Libym et Pentapolis; sive consuevit per Alexandrinum Episcopum illas provincias gubernare.” (Bellarmine De Rom. Pont., lib. II., c. XIII.).
“Que o bispo de Alexandria, continuará a reger estas províncias, porque este é também costume do Romano Pontífice, isto é, porque o Romano Pontífice, antes de qualquer decreto sinodal, tem repetidamente reconhecido a autoridade do Bispo de Alexandria ao longo deste local do país.”
Para São Belarmino que era altamente proeficiente no grego, esta interpretação é a mais provável, como Roma tinha também autoridade sobre estes terrotórios, ele reconhecia que eles pertenciam ao patriarcado de Alexandria antes mesmo de qualquer concílio confirmar isso.
Esta exposição é desagradável para os adversários de supremacia romana, daí eles nos oferecem uma interpretação diferente. Eles fazem τοῦτο referir-se aos patriarcados em geral e exponhem a sentença da seguinte forma:
“‘Que Alexandria tenha jurisdição sobre estas províncias, porque o bispo romano também tem um Patriarcado’. Issso ilustra o tipo de poder, referindo-se um poder semelhante exercido pelo prelado romano em sua província.”
Esta interpretação que é basicamente a mesma dada pelo autor do site que estamos respondendo e é totalmente inadimissível, provaremos mais a diante, e que no mínimo a intepretação de Belarmino é a que sem apologia, é a mais correta.
2ª Interpretação possível: A segunda interpretação que é também anossa interpretação posta no texto sobre são Cipriano diz que o texto deve ser exposto da mesma maneira que se entende o texto literalmente:
“Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo costume da autoridade desses territórios é do bispo Roma também.”
Essa interpretação bate de frente com a interpretação protestante, pois o texto original nos diz:
“Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também.”
Pra os protestantes isso não quer o que quer dizer, para eles quer dizer outra coisa que não se vê no texto. Primeiro o texto diz:
“uma vez que o mesmo [ou este, τοῦτο] é de costume para o bispo de Roma também.”
O texto vem com “O MESMO” τοῦτο, Se refere ao que? Ora se o texto diz “o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes”, então em seguida diz “O MESMO” logo isso quer dizer que o mesmo território que Alexandria tinha poder é de costume Roma também ter.
Eu não entendo como “uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também”, pode significar para os protestantes como “o bispo de Roma tem autoridade sobre o seu próprio território também.”.
Como vemos a interpretação protestante é totalmente inadmissível, apenas as duas interpretações, a de Belarmino e a nossa são possíveis, a interpretação protestante não tem nenhuma base. (Fui refutado e fiquei “chupando dedo” risos.)
Agora Lucas Banzoli fica esperando novamente o autor do site e-cristianismo me responder, pra poder fazer uma matéria de resposta, por que pra você esse nível aqui é demais.
4 – ENTENDENDO O CONTEXTO DO CÂNON PARA PODER INTERPRETAR CORRETAMENTE
Corre logo pra procurar uma resposta no google, Lucas Banzoli!
A supremacia do Bispo de Alexandria tinha sido contestada pelos bispos de Antioquia (não confundir com o patriarca). Eles tinham questionanado, se não em palavras, pelo menos em fatos, sobre o que se baseava a pretensão do patriarca de Alexandria governar e depor bispos no Egito, Líbia e Pentapolis. E que se ele tivesse realmente a autoridade que provasse ela. Porém, o prelado de Alexandria não tinha nenhum documento escrito de qualquer tipo para provar sua autoridade sobre estes terriórios. O Concílio de Nicéia, portanto, veio em seu auxílio, decretando que o patriarca e a autoridade dele deveria ser respeitada, e isso por duas razões: primeiro, porque era ἀρχαῖα, ou seja, antigo o costume e, segundo, porque era sancionado pelo constante reconhecimento por parte do Romano Pontífice que também tinha autoridade por lá. Duas razões muito boas.
Prestem atenção os leitores que a controvérsia é entre Alexandria e Antioquia, por que Roma está nesse meio? A resposta a isso veremos a seguir.
ENSINANDO HISTÓRIA PARA O LUCAS BANZOLI
Os territórios do Egito, Líbia e Pentapolissempre foram territórios do império romano desde o século I. Líbia e Petapolis e parte do Egito estavam sob o poder de Ptolomeu Apion, filho de Ptolomeu VIII. Quando Ptolomeu Apion morreu em 96 d.C, não tinha nenhum descendente então deu a Roma todo este território. Então o império Romano ficou com o poder sobre essa área do oriente, e portanto o bispo Romano legislava diretamente sobre ela.
Como o passar dos anos pela distância da Sé Romana, passou se a dar autoridade sobre essa região ao patriarca de Alexandria, por consentimento do bispo de Roma, já que era difícil legislar diretamente as causas de um território longe do seu. Depois disso por volta do ano 296 a 300 d.C, o imperador Diocleciano fez uma reforma administrativa, então o império romano deixou de ter autoridade direta sobre o território de Egito, Líbia e Pentapolis. Então, como já era de costume o bispo de Alexandria passou então a ter total autoridade sobre os territórios e o bispo de Roma não precisaria mais legislar diretamente sobre esses territórios, apesar de em causas decisivas poder legislar sobre lá, já que era o primaz, mas a autoridade direta fica com o patriarca de Alexandria.
Acontece que a legislação de Alexandria, sobre esse territórios, não tinha sido decretada formalmente e como os Patriarcados de Alexandria e Antioquia governavam quase o mesmo território (ler mais na Enciclopédia Católica), os bispos de Antioquia questionam o patriarca de Alexandria para provar sua autoridade, pois achavam que Antioquia também teria autoridade. Então o concílio de Nicéia Formaliza isso e decreta que esses territórios são de Alexandria e que Antioquia fique com os seus próprios. E Roma o que faz no meio desse cânon?
O contexto é a chave para entendermos TUDO, pois ao cânon falar:
“Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também. Da mesma forma em Antioquia e as outras províncias, que as Igrejas mantenham seus privilégios.”(Cânon VI)
Concorda com a história, e mostra que Alexandria tinha autoridade sobre os territórios e Roma da mesma forma, por que era o mesmo costume, pois desde o início esse território era de Roma.
Logo além do Lucas Banzoli, atribuir falsamente a epítome ao cânon, não sabe bulhufas de nada do que está por trás do cânon VI, temos que ensinar história para esse rapaz, para ele parar de falar besteiras.
5 – O PROBLEMA DO EPÍTOME
Depois de ver que tinha atribuído ao cânon VI o que não era o cânon VI, me aparece com a desculpa que o que ele postou não era uma falsificação e sim a epítome antiga do cânon, mas ora em nenhum lugar ele diz em seu texto que ali era o epítome, diz que era exatamente o cânon, depois vem querer disfarçar?
Segundo a argumentação dele, pouco importa se está citando o original ou uma interpretação do texto, para ele é a mesma coisa, logo eu vou dizer que comentários e interpretações bíblicas são exatamente o mesmo que o texto original, já que tanto faz um ou outro.
O Epítome do cânon VI está em vários sites católicos como ferramenta de estudo e não como sendo o texto original. Esse epítome é uma interpretação posterior e não o que diz o cânon, tanto é que diversos autores inclusive Berlarmino, nem sequer levam em conta esse epítome. Portanto é mais uma saída de mestre que ele tentou dar ao se deparar que o que ele cita não é nada do cânon.
O que me parece é que o concílio de Calcedônia ignora todo esse epítome e declara: Quoniam et Romano Episcopo hmc est consuetudo. Ah, está bem pra o Lucas Banzoli o epitome é o texto original e não pode haver contestações. Estou imensamente chatiado com o concílio de Calcedônia.
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Mesmo ele citando o epítome que segundo ele é a interpretação antiga do cânon, ele interpreta totalmente errada, ele acha que as palavras do epítome dizem que o bispo romano tem poder só sobre sua diocese. Vamos ver a tradução correta do epítome usando a tradução de Philip Schaff:
“The Bishop of Alexandria shall have jurisdiction over Egypt, Libya, and Pentapolis. As also the Roman bishop over those subject to Rome. So, too, the Bishop of Antioch and the rest over those who are under them. If any be a bishop contrary to the judgment of the Metropolitan, let him be no bishop. Provided it be in accordance with the canons by the suffrage of the majority, if three object, their objection shall be of no force.”
O texto diz “As also the Roman bishop over those subject to Rome.”, Tradução “Como também o Bispo Romano sobre aqueles sujeitos a Roma”.
Mas ora quais eram os territórios sujeitos a Roma? Vamos mostrar ao Lucas Banzoli que parece que ele faltou as aulas na escola.
Extensão do império Romano em 117 d.C
Todo esses territórios eram governados pelo imperador Romano até a reforma de Dioclesiano, por isso o epítome fala “Sujeitos a Roma”.
Deixei bem grande que é pra o Lucas Banzoli ver quais eram os territórios sujeitos a Roma que o epítome fala. São os mesmos territórios que Alexandria governava sobre. E vai da Europa até o oriente.
Além de atribuir o epítome como sendo o cânon, ele nem interpretar o epítome soube, por desconhecer totalmente a história.
6 – PEDIDO DE AJUDA DO FERNANDO?
Segundo o sr. Lucas Banzoli, o Fernando Nascimento veio me pedir ajuda, como que alguém precisa de ajuda para refutar o que ele escreve, só precisa apenas ser um desempregado que não tenha o que fazer para passar o dia todo no computador respondendo lençóis de control c, control v de outros sites protestantes que ele posta e dá seu simulacro de verdade e de sensacionalismo barato.
O Fernando Nascimento nunca veio me pedir qualquer tipo de ajuda, quando soube que o Fernando estava respondendo a ele, informei que eu estava fazendo a parte de São Cipriano a pedido de leitores e que se ele quisesse poderia pegar o que eu escrevi e colocar na matéria para não precisar escrever a mesma coisa. Mas dai o sr. Lucas Banzoli acha que o Fernando veio me pedir ajuda como ele faz no e-Cristianismo.
Por fim ainda manda chamar outros católicos para tentar refutar ele, como que alguém vai perder tempo com as idiotices dele. Nem conhecedor de teologia ou patrística precisa ser para refutar o Lucas Banzoli, basta apenas conhecer debates que já saberão que o que ele escreve é só prolixidade.
7 – MEUS DEBATES COM ELE (ELE ME REFUTOU E EU FIQUEI SEM RESPOSTA rs)
1 – Debate com Lucas Bazoli sobre Maria. (Anterior a qualquer debate)
O Lucas Banzoli cita em seu texto prolixo que me refutou nos debates e eu não o respondi, ora, meu primeiro debate com ele foi sobre Maria no orkut, enquanto o respondia, ele comentou a um leitor sobre um texto meu sobre Pedro, eu o respondi de volta. Neste meio tempo ele respondeu sobre Pedro e postou no seu site, e pegou o debate sobre Maria e postou também, mas onde está o problema?
O Lucas Banzoli ignorou totalmente minha resposta a ele sobre Maria e suas falsificações sobre o livro Glórias de Maria de Santo Afonso (Fiz até um texto sobre isso “Refutando acusações sobre o livro Glorias de Maria”), inclusive dos control C control V que ele deu do Blog Conhecereis a Verdade. Colocou no seu site apenas até onde ele responde e minha resposta ficou lá para as moscas! E ainda coloca que eu não o respondi: “Até o devido momento o Rafael não voltou com as suas mais novas tentativas de refutação…”Quem quiser ler o debate veja rápido antes que ele peça a algum moderador amigo dele apagar minhas respostas da comunidade!
Minha resposta foi exatamente em 10/09/2011 e até hoje ele não me respondeu. 2 Meses depois da minha resposta outro membro da comunidade veio e comentou:
“Evaldo * – 16/11/2011
É, meu Maninho ficou sem respostas mesmo!”.
Ou seja, será que o sr. Lucas Banzoli tinha morrido, desapareceu ou foi abduzido por et’s (Ironic mode on) que não voltou para dar respostas, já que não perde para nenhum católico? E por que é que não colocou no seu site minha resposta, só colocou até a dele?
Primeiro tome vergonha nessa sua cara lisa, seja homem e haja com honestidade, coloque minha resposta no seu site. Depois venha me cobrar a resposta sobre Pedro que eu coloco.
2- Debate sobre Pedro
Bem, o Sr. Lucas Banzoli diz que me refutou no debate sobre Pedro e eu não o respondi, mas ora, ele nem me respondeu sobre Maria que foi nosso primeiro debate queria que eu respondesse ele em outro debate posterior?
Minha resposta a ele sobre Pedro está pronta desde o mesmo ano que debatemos, nunca postei em nenhum lugar, pois não colocava debates em meu blog, e não estávamos debatendo sobre isso no ORKUT e sim pelos blogs. Eu aguardo ele responder nosso primeiro debate o que ele nunca fez até hoje, mas malandramente fica divulgando em seus blogs e sites apenas até onde responde, não dando direito do adversário responder, e ainda por cima dando uma de refutador que deixou os outros sem resposta.
Os leitores podem ler parte da minha resposta pronta a ele sobre Pedro em um comentário na matéria sobre o episcopado de Pedro e os pais da Igreja, no qual um leitor vem perguntar por que eu não postava logo a resposta ao Lucas Banzoli:
https://sadoutrina.wordpress.com/2011/07/26/pedro-foi-bispo-de-roma-testemunho-primitivos/
Podem ver ai, que não postei por falta dele me responder o debate anterior e por não querer postar debates no meu antigo blog para não dá ibobe para protestantes.
Você é o cara mais honesto que eu conheço Lucas Banzoli. (sic!)
3- Eu disse que Pedro estava viajando?
Ele fez uma matéria hilária, que mostra bem o nível intelectual dele, afirmando que eu disse que Pedro estava viajando? Ora, mas de onde ele tirou isso? Segundo o que ele posta lá um leitor falou isso a ele.
Mas bem, a única coisa que eu falei a respeito de Paulo não citar Pedro em sua epístola aos Romanos em um comentário do meu antigo blog, foi que o argumento do silêncio de Paulo não prova nada, e que os protestantes tem que provar que Paulo era obrigado a citar Pedro em sua epístola. Pedro poderia muito bem estar em outro lugar no momento, já que ele era missionário, e por diversas vezes visitou várias províncias, e não precisaria ficar com o tempo todo parado em Roma. Mas o cara que quer superar Glória Peres escrevendo novelas travestidas de artigos, diz que eu falei que Pedro estava viajando dando um tom de “férias petrinas”. Mas bem esse nível de argumentação chulo, nem deve ser respondido, e mesmo que eu tivesse lido essa matéria dele antes, eu nem me daria ao trabalho de responder, até por que eu trabalho, e não tenho tempo pra ficar respondendo lençóis maçantes de TROLL de internet com suas pérolas.
4 – Suas Facécias Sobre O Livro De Tobias
Outro debate sobre Tobias, foi um que ele postou na mesma comunidade onde debatemos sobre Maria. Ele posta uma idiotice tentando acusar desonestamente o livro de Tobias, alguns católicos responderam ele, ele com suas táticas dá uma de refutador, ai diz que vai viajar e quando voltasse iria refutar todo e qualquer católico que tentasse responder ele, meu nome foi citado neste post, então fui lá respondi ele e ao tópico ridículo dele, me parece que o Lucas Banzoli está viajando até hoje, por que nunca voltou ao tópico para responder os católicos como ele tinha dito antes de viajar.
Isso dai, pode ser visto aqui, como eu disse leiam antes dele pedir alguém para apagar:
Vejam que apareceram dezenas de protestantes por lá até o ultimo comentário do tópico no dia 10/12/2011, mas o Lucas Banzoli não voltou para refutar os católicos com seu imenso conhecimento. Essa viagem dele já é desde o dia 05/12/2011. Até agora não ele voltou, deve ter se perdido no caminho.
8 – TESTANDO A CORAGEM QUE ELE TEM POR INTERNET (CONVITE ABERTO DE DEBATE AO LUCAS BANZOLI E AOS OUTROS PROTESTANTES)
Já que o sr, Lucas Banzoli acha que me refutou, humilhou e etcc, tenho um convite a ele. Já tinha um projeto de fazer alguns vídeos convidando protestantes para o debate sobre o tema do meu livro, mas como ainda não tive tempo e lugar para fazê-lo, aproveito a deixa para convidá-lo a debater comigo, mas a questão não são debates que ele está acostumado a fazer por internet cheio de cópias e colas de outros sites, como ele fez em sua resposta ao Fernando Nascimento.
A proposta agora é de debate real cara a cara, longe do google e dos sites preferidos dele! Nos encontraríamos em algum local onde debateríamos, com um mediador, sobre o tema do meu livro que ele já escreveu em seu site com matérias “incríveis”, ou sobre o tema que estamos expondo agora São Cipriano e o concílio de Nicéia, gravaríamos o debate e postaríamos no Youtube para a apreciação dos leitores. Debate com tempo suficientemente bom para perguntas, réplicas e tréplica.
Se ele quiser vir até a cidade que eu moro, Salvador-Bahia, pago sua passagem, hospedagem e todas as despesas para debatermos aqui. Se quiser que eu vá a cidade onde ele mora, eu vou sem nenhum problema, segundo o Cris Macabeus ele mora também em Curitiba, e o mais engraçado, provavelmente, ainda não é certeza, vou para Curitiba no final deste mês de Abril de 2013 para o casamento do meu primo, seria uma ótima oportunidade sr. Lucas Banzoli de você me refutar em um debate cara a cara e depois postarmos o vídeo na internet para seus leitores verem como você é um cara intelectual que refuta todos os católicos, inclusive eu, que você não cansa de refutar não é mesmo?
Então fica de pé minha proposta, caso seja muito para você um debate pessoalmente façamos por última instância, se nenhum protestantes quiser, por Skype, espero que o sr. aceite.
Da mesma forma que o debate está aberto ao Lucas Banzoli, está aberto a qualquer protestante que queira debater comigo sobre o tema do Meu livro que pode ser visto aqui, que pelo menos tenha algum conhecimento, se bem que se for nivelar pelo nível do Lucas Banzoli vai chover de protestante incauto. Mas pelo menos antes de quererem debater mostrem anteriormente que tem algum conhecimento para não gastarmos tempo e dinheiro com trolls.
Vemos uma data que fique bom para ambos os debatedores, que não atrapalhe nenhum compromisso.
A declinação (seria fuga?) de Lucas Banzoli (editado em 15/08/2015)
Depois do desafio do debate, que seria gravado e depois exposto publicamente, proposto por mim aqui, Lucas Banzoli veio até meu inbox no facebook dizendo que não debateria comigo, por alguns problemas seus, dizendo que se eu quisesse poderia debater em privado, sem filmagem ou gravar qualquer coisa, o que não era o propósito, já que era pra gravar e postar na internet pra testar a coragem dele e todos verem um debate ao vivo, sem qualquer tipo de texto prolixo como lhe é caracteristico, eu acreditei no que ele disse, e falei que tudo bem. Não saí dizendo “o Lucas Banzoli correu”, porque eu acreditei no problema que ele alegou, por fim não deu para eu ir para Curitiba por conta do trabalho, e já não me interessava mesmo um debate privado, sem sentido, nem fiz esforço de ir.
Mas aí quando eu penso que o sujeito me esqueceu, faz um texto prolixo com argumentos ad hominem do início ao fim, palavras dignas de uma pessoa desequilibrada emocionalmente, e vem dizer que aceitou o debate ao vivo comigo e que eu desisti. Ele esqueceu que eu tenho as conversas gravadas. Agora eu já sei para que ele queria o “debate privado”, para depois fazer o que faz nas matérias, e dizer “eu refutei ele” sem ninguém ver o que aconteceu. Aqui estão as desculpas de Lucas Banzoli ao declinar do debate:
Eu dei-lhe o crédito por seu problema alegado e não fiz qualquer insistência ou fiquei alardeando sua declinação, sempre quando me perguntam, falo que não houve por conta de problemas pessoais dele, mas agora ele aparece com outra história. Fica aqui registrado o carater do sujeito. Agora eu sei, ainda bem que ele rejeitou, porque eu sair de Salvador para ir pra Curitiba pra debater com um sujeito do nível intelectual deste ai, ia ser decepcionante.
9 – CONCLUSÃO
1 – O Lucas Banzoli ignora todo o meu texto sobre são Cipriano refutando suas idiotices, assim como ignora todo o texto do Fernando Nascimento, pega apenas uma parte do texto, que para ele é a que ele vai sair por cima e faz seu texto prolixo tentando levar o leitor outra realidade por ele simulada. Nem ao menos se atem a minha argumentação.
2- É de se estranhar minha matéria ter sido escrita no dia 22 Março, e ele ter esperado justamente o Site “E-cristianismo” se manifestar para então ele poder escrever sua matéria, pegando apenas um trecho da minha e ignorando toda a argumentação em cima.
3 – Dissimula que colocou como cânon um epítome, que embora sirva como ferramenta de estudo, não representa o cânon, e diz que não adulterou nada. Ora se eu colocar na bíblia uma interpretação de um versículo como sendo o próprio versículo é ou não é uma falsificação?
4 – Antes que o sr. Banzoli venha debater comigo e querer me responder sobre patrística e qualquer tema a respeito, sugiro primeiro tomar vergonha na cara e ter uma bibliografia, até por que alguém já viu bibliografia em alguma matéria dele? Antes de debater comigo sugiro que leia pelo menos uns 15 livros sobre Patrística e concílios. Vou sugerir alguns a ele da minha biblioteca pessoal, para depois vim querer debater comigo sobre o tema.
As confissões de Santo Agostinho, para ele ler e deixar de dizer que Santo Agostinho escrevia em grego:
Alguns sobre a patristica em geral:
Esses livros são o básico do básico para quem se atreve a escrever sobre patrística. Acho bom você tomar vergonha na cara e ir ler livros, parar de ficar com seus control C, control V de internet, dando suas pitadas novelísticas aos textos, achando que conhece alguma coisa sobre patrística.
Nova campanha: Doe um livro de Patrística ao Lucas Banzoli.
5 – Antes de dizer que alguém me “deixou chupando dedo no grego”, vá estudar grego, vou sugerir também 2 livros que eu tenho em minha biblioteca para pelo menos vim contestar algo comigo no grego:
O livro do Professor Cláudio Vianney, professor de Grego na Universidade Católica de Pernanbuco:
E o dicionário de Grego do Novo Testamento da Paulus:
Depois que você ler e estudar a fundo as lições do professor Claúdio Vianney e ler quase todos os termos do dicionário da Paulus, você pelo menos pode vir contestar alguma coisa comigo no grego. Fora isso pare de proferir besteiras.
6 – O debate está aberto, vamos ver se todo o seu conhecimento e coragem que tem para ficar falando besteiras na internet, se faz em um debate cara a cara, longe do google.
7 – Por fim, gostaria de saber quem é que dá credibilidade a um sujeito desde nível, que muito provavelmente fica o dia todo em casa, sem ter o que fazer e resolve dá uma de intelectual escrevendo textos maçantes, copiados e sem nenhuma objetividade, dando a eles os tons novelísticos de Glória Peres.
In Cord Iesu, Semper,
Rafael Rodrigues.